segunda-feira, 19 de maio de 2014

Introdução

As motivações políticas e econômicas que geraram a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) não foram solucionadas cm o fim do conflito. O Tratado de Versalhes resultou em pesadas imposições à Alemanha, causando um sentimento de revanchismo que colaborou para o surgimento de grupos direitistas. O país passava por graves problemas econômicos, decorrente da crise de 1929, o que fez muitos alemães depositar sua confiança no Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, ou Partido Nazista, liderado por Hitler, que assumiu o poder em 1933.

O expansionismo nazista

Os nazistas tinha ambição de construir uma grande Alemanha que reunisse toda a população germânica da Europa em uma única nação. Para isso, era imprescindível a conquista do chamado espaço vital. A preparação para a guerra tornou-se um objetivo primordial do governo. Com isso houve um enorme esforço de modernização das indústrias de base militar.
O governo nazista ignorou as limitações militares impostas aos alemães pelo Tratado de Versalhes. Em 1935, Hitler instituiu o serviço militar obrigatória e reocupou a região do Sarre. Em março de 1938, o governo alemão anexou a Áustria, que não resistiu. Essa ação ficou conhecida como Anschluss (anexação). No mesmo ano, Hitler voltou-se para o Sudestos, região da Tchecoslováquia habitada por uma população de fala alemã. Prosseguindo sua preparação para guerra, Hitler firmou um acordo militar com a Itália. Em seguida aproximou-se do Japão, construindo o chamado eixo Roma-Berlim-Tóquio. Estava feita a guerra para a próxima guerra mundial.
Na Inglaterra, o primeiro Neville Chamberlain praticou uma política conhecida como apaziguamento, não se contrapondo aos interesses hitleristas. Pretendiam evitar uma guerra fazendo concessões Ao mesmo tempo, países europeus começaram a arma-se com um possível conflito.
O pacto de não agressão foi assinado em 1939, entre o URSS e Alemanha. Ficou conhecido por Pacto Ribbentrop-Molotov, nome dos ministros do exterior dos dois países. Entre as cláusulas secretas do pacto, estava a que previa a divisão da Polônia entre as duas nações. Em primeiro de setembro de 1939, os alemães invadiram a Polônia. A maioria de todas as guerras iria começar.

A Europa em guerra

            Na Polônia, os alemães inauguraram uma estratégia de guerra: a Blitzkierg, que significa guerra relâmpago. Ela recorria primeiramente à aviação, com bombardeios intensos, seguida da invasão realizada por blindados e pela infantaria. Com esse rápido ataque, os poloneses renderam-se em cerca de um mês.
            O próximo passo de Hitler foi invadir a França, pela Bélgica, em maio de 1940, soldados franceses e ingleses direcionaram-se para aquela fronteira, mas os alemães abriram uma segunda frente.
            A frança foi dividida em duas regiões: O norte, ocupado pela Alemanha;  O sul, administrado pelo marechal francês Pétain, simpatizante do fascismo, que organizou um governo colaboracionista.
            Vencida a França, restava derrotar a Inglaterra. A Luftwaffe, força aérea alemã, passou a bombardear instalações militares e indústrias inglesas, preparando uma grande invasão naval. Contudo, a Real Força Aérea Britânica (RAFA) mostrou grande capacidade, vencendo os aviões alemães.
            O governo italiano, que de inicio manteve uma postura neutra, animou-se com as vitórias alemãs, em 1940, declarou guerra à Inglaterra e a França. Pretendendo recriar o império romano ao redor do Mediterrâneo.
            A partir de 1941, a Alemanha começou a preparar-se para invadir a União Soviética, com um plano denominado Operação Barbarrosa. Tudo levava a crer que a invasão ocorreria em breve, mas Stalin tardou em acreditar. Em julho de 1941 soldados alemães, italianos, romenos, húngaros e finlandeses iniciaram a conquista da URSS.
            Os nazistas impuseram um clima de terror em todos os territórios ocupados. As populações locais transformavam-se em trabalhadores compulsórios para o estado ou para industrias alemãs. Os países conquistados deveriam servir como fornecedores de riquezas à Alemanha. As pessoas que resistiam eram mortas, e aquelas originárias consideradas inferiores, como judeus e elasvos, sofreram ainda mais a ação da barbárie.
            Os judeus eram confinados em guetos, locais isolados do restante da sociedade. Nos guetos, iniciou-se uma política de assassinatos sistemáticos, visando diminuir o número de judeus. Com o passar do tempo, os nazistas aperfeiçoaram seus métodos assassinos, utilizando caminhões que funcionavam como câmaras de gás móveis. Mas ao longo da guerra os nazistas criaram um novo tipo de campo, voltando para o assassinato em massa: os campos de extermínio, como Treblinka e Auschwitz. Inicialmente os campos de concentração abrigavam os que eram considerados inimigos pelos nazistas, como comunistas, ciganos, homossexuais ou Testemunhos de Jeová. Nos campos de extermínio, entretanto, as principais vítimas eram os judeus. Nas várias regiões dominadas pela Alemanha, os judeus eram deportados para esses campos da morte. Os mais jovens e aptos eram utilizados como escravos, enquanto os mais velhos e doentes eram exterminados. Com o tempo, cerca de 6 milhões de judeus foram mortos. Nos campos, também ocorriam experimentos científicos que usavam os prisioneiros como cobaias humanas. Foram realizadas experiências cruéis, que causavam danos permanentes ao corpo ou a morte.

A guerra na Ásia

            Em 1931, o Japão invadiu a Manchúria, e poucos anos depois ocupou outros territórios da China. Na época o Japão desenvolveu uma ideologia fortemente militarista e nacionalista, acreditando na sua superioridade dos japoneses em relação aos outros povos da região.

            Os japoneses necessitavam das matérias-primas existentes no Pacífico. Portanto, a presença dos norte-americanos na região era uma ameaça para eles. Para conter o controle norte-americano do Pacífico, em dezembro de 1941 o Japão atacou de surpresa a maior base naval norte-americana na região de Pearl Harbor, no Havaí. O ataque destruiu grande parte da frota e matou milhares de soldados estadunidenses. Até então os EUA tinha se mantido neutros, embora abastecesse os ingleses com armas e alimentos. Depois de Peral Harbor, entretanto, os Estados Unidos estabeleceram uma aliança com a Inglaterra e a União Soviética, e passaram a forma um núcleo central dos países aliados.

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